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ENTREVISTAMOS A “PASTELARIA GOMES”

  • Foto do escritor: observamais
    observamais
  • 8 de jan. de 2019
  • 1 min de leitura
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Situada em Vila Real, um dos produtos gastronômicos mais apreciados pelos vila-realenses é o covilhete. Para além da carne de vitela que o compõe, este é constituído por mais de dois séculos de história. Assim, achamos pertinente entrevistar Álvaro Pinto, professor de História, na “Pastelaria Gomes”, para nos dar a conhecer um pouco sobre a história deste bolo.


Qual foi a transformação que o covilhete sofreu ao longo dos anos?

O covilhete começa por ser um produto essencialmente artesanal mas vendia-se sempre associado ao arroz do forno. Hoje nós temos aqui um covilhete que se consome às vezes com um café ou como pequeno petisco digamos assim. Não era tanto a ideia original, era mesmo a de um prato principal porque era associado a esse tal arroz do forno que é uma tradição que a “Confraria do Covilhete” quer retomar cá em Vila Real.


Que impacto tem o covilhete em Vila Real?

O covilhete tem uma longa tradição cá em Vila Real. Temos documentação já desde o século XVIII que refere a existência de covilhetes. É uma espécie de empada que está muito associada às festas de Santo António em Vila Real e que posteriormente se associou a outro tipo de festas como por exemplo, a Senhora da Almodena ou as festas do Senhor do Calvário e mesmo as festas do Carnaval. O covilhete era então vendido nessas festas em barraquinhas pelas familias de Vila Real.


Como surgiu o nome covilhete?

A ideia de covilhete não é a da empada propriamente dita, era antes a forma onde esta empada era concebida. Foi a forma onde ela era confecionada que depois surgiu a designação covilhete.


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